domingo, 9 de novembro de 2008

SÓ NOS DVDS PRA VER.KKKKKKKKK!




Atualmente eu estou quase terminando de assistir a série Spectreman. O que assisto é imagem de DVD japonês com áudio em português do SBT inserido. E por isso, uma coisa que tenho reparado é que cenas mais pesadas foram cortadas na versão exibida no SBT que não veio direto do Japão. Dá pra ver o corte na versão que passou aqui porque o trecho cortado não tem dublagem.


Foram cortadas a abertura e encerramento originais ( substituídos por abertura e encerramento em inglês ), o nome dos episódios em japonês e quando apareciam coisas com caracteres japoneses como uma manchete de jornal por exemplo. Mas o que chama a atenção são as cenas mais violentas que foram editadas na versão que veio para cá.


Como um monstro sendo decaptado pelo "shuriken" que o Spectreman jogou, um outro em que o Spectreman joga o montro no que seria o cume de uma montanha e ele atravessa o monstro que fica agonizando e jorrando sangue, ou quando o Spectreman corta os braços de um monstro deixando na carne viva e várias outras cenas.


Um exemplo é esta cena, veja na foto. O monstro pega uma moça e a põe na boca e arranca a cabeça dela e joga o corpo de volta no chão perto do pessoa de combate ao monstro. Neste momento, enquanto o corpo esta na cena, todo mundo fala em japonês. Assim que o corpo não aparece mais, a dublagem volta, ou seja, não tinha esta cena na versão que vimos aqui.


É uma questão difícil se estas cenas deveriam ou não ser cortadas. Afinal os japoneses fizeram elas violentas assim, mesmo que crianças assistissem, então acharam que não tinha importância. Mas em outro país, acho que Estados Unidos, que foi de onde veio a versão que chegou aqui, acharam que as cenas eram fortes demais...


JÁ FOI LANÇADO NO BRASIL!




NA DÉCADA DE 80, UM TOKUSATSU MUITO BOM... Foi o filme da Lady Cop. Um filme japonês no estilo dos Metal Hero, e que chegou a ser lançado em vhs aqui no Brasil.


Onna Battle Cop é um filme muito bom, produzido para video pela Toei em 1990. A história se passa num futuro próximo, época em que o Japão (ou melhor, a cidade de NEO TOKYO) está à mercê do jogo sujo e do vandalismo promovidos pela organização criminosa Cartel. Secretamente, um jovem cientista (cujo nome já esqueci, só vendo o filme denovo pra lembrar) desenvolve o projeto de uma vestimenta blindada, cheia dos aparatos policiais e tal, com fins de combater a Cartel.


Mas, eis que a vilania descobre os projetos do sujeito e invade o laboratório de pesquisas, destruindo tudo que via pela frente e matando todos que estavam alí dentro. Como excessão da regra, a jovem Kaoru (que tinha lá suas quedas pelo cientista) sobrevive ao ataque, e decide levar o projeto adiante, usando a si mesma como cobaia.Passam-se os anos, e durante uma briga de gangues com a polícia, surge uma justiceira blindada, acabando com a farra dos vândalos.


Era Kaoru, vestindo o já concluído projeto Battle Cop. Daí por diante é uma batalha atrás da outra contra os membros da Cartel, até o eletrizante confronto final na base dos criminosos.É um filme super-bem-produzido para os padrões tokusatsu.


A trama é completamente adulta, não havendo nenhum elemento que possa vir a chamar atenção das crianças. No cast vale destacar a presença de atores veteranos do tokusatsu, como Toshiaki Nishizawa (o Comandante Kom dos policiais do espaço) e Masashi Nishibashi (esse dispensa comentários).


O visual da heroína realmente é bem parecido com o do Jiban. Isso acontece porque o designer da personagem é Keita Amemiya, justamente o mesmo de Jiban e de muitos outros tokusatsus.


No Japão, Onna Battle Cop foi lançado nos formatos VHS e LD.


Aqui no Brasil saiu em VHS legendado pela Europa Filmes, com o título Lady Cop - A guerra das drogas. Tudo isso graças ao "boom" do tokusatsu que rolava por essas áreas no início da década passada.


SENTAI FRANCÊS!?
















Se no Brasil tem Insector Sun ou Cyberbio, o Japão também não fica atrás, em matéria de super-heróis amadores. Conheçam Chôsoku Senshi (Guerreiros da Super Velocidade) G-FIVE, os defensores da província de Gunma (aqui onde eu moro!). G-FIVE faz parte de um seleto grupo de heróis conhecidos como “Local Hero”, uma espécie de heróis de província, por assim dizer. G-FIVE é uma criação de uma corporação sem fins lucrativos chamada Great Gunma Network, junto com o apoio de vários estabelecimentos comerciais da província de Gunma.










As personagens foram criados para participar de shows infantis, com o intuito de transmitir mensagens ecológicas as crianças. Finalmente os heróis ganharam um espaço na TV, através da emissora UHF Gunma TV. A série, cujos episódios tem menos de 8 minutos de duração, estreou no dia 4 de 2006, às 18h45. Mas antes de sairem dizendo que é tosco e ridículo, eu aviso: G-FIVE foi feito para ser assim mesmo. O objetivo é apenas transmitir algo as crianças. Não há história, roteiro e nem originalidade. O visual dos guerreiros foi baseado em pássaros, e a formação, lembra um pouco Ninpû Sentai Hurricanger, com três guerreiros principais e mais dois adicionais.










Os nomes dos personagens foram baseados em locais da província. O “G” vem de Great Gunma. Já o “FIVE” não representa o número de guerreiros e sim os 5 campos de atuação que eles pretendem desenvolver: I-Comércio e Indústria, II-Agricultura, Floresta e pescaria, III-Higiene e Bem-estar, IV-Educação e Cultura, V-Natureza e Meio-Ambiente. Aí vocês podem curtir as fotos dos heróis: Akagi Red, Haruna Blue, Myougi Yellow, Jôshû Genryû e Jôshû Gensen.