quinta-feira, 22 de maio de 2008

JASPION E CHANGEMAN QUE SAUDADE!

Jaspion e Changeman:
Fenômenos da década de 80

Exibidos pela primeira vez na televisão brasileira em 1988, dentro do programa Clube da Criança (que era comandado pela hoje global Angélica), da extinta Rede Manchete, Jaspion e Changeman se transformaram em verdadeiros fenômenos. O responsável pela vinda dos programas ao Brasil foi o empresário Toshihiko Egashira, fundador da Everest Vídeo (que depois mudou o nome para Tikara Filmes). Ele já trabalhava com filmes antes de licenciar séries para a TV. Era dono de uma locadora, a Golden Fox, que tinha em seu acervo fitas com programas que eram gravados diretamente da televisão japonesa - um serviço voltado para a colônia nipônica existente no bairro Liberdade, em São Paulo.

Os dois seriados pertencem ao gênero Tokusatsu (efeitos especiais), termo utilizado para categorizar séries do Japão. Existem vários sub-gêneros. Jaspion, por exemplo, pertence ao Metal Hero, que apresenta personagens com armaduras metálicas, enquanto Changeman é integrante do Super Sentai, constituído por equipes de super-heróis, geralmente com cinco membros, que se vestem com colantes coloridos. A primeira parada dos justiceiros em solo nacional foi nas vídeo locadoras. As fitas sumiam rapidamente das prateleiras, e as produções abriram o mercado brasileiro para a chegada de outras séries da mesma linhagem.

Mais tarde, no comércio...

A febre de Jaspion e Changeman lotou o comércio com produtos inspirados nos heróis. No mercado editorial, a primeira investida foi da extinta Editora Brasil-América (EBAL). As bancas do Brasil foram invadidas por diversos gibis que reproduziam os episódios da TV e revistas com atividades recreativas.

Logo vieram as figurinhas da Bloch Editores (que também preparou uma fotonovela do herói de metal). O álbum, denominado Jaspion/Changeman era dividido, metade para figurinhas de Jaspion, e a outra para Changeman. Porém, uma parte era impressa ao contrário da outra. Era preciso virar o livro de ponta cabeça para colar os cromos.
Em todo o Brasil, o Circo Show fazia apresentações. O espetáculo onde atores encarnavam os personagens da televisão também foi impresso em figurinhas pela editora Santa Cromy, no livro ilustrado O Fantástico Show do Jaspion.

Houve ainda outros três álbuns: Hiper-man e os defensores da galáxia, da editora Agage, que apresentava os heróis com nomes trocados para não pagar direito autoral; Jaspion, (publicação pirata) que premiava os colecionadores que encontravam figurinhas premiadas nos envelopes e incluía na coleção, cromos de Changeman e outros personagens que não tinham qualquer ligação com estes, como He-Man e Thundercats; e um último, Jaspion / Changeman / Flashman, da Fábula Editorial.

Nos camelôs e padarias do país, o chiclete Bubblets, que vinha com figurinhas da turma (e também tinha álbum) era a sensação. E para completar a coleção de produtos - fantasias, máscaras, bonecos, armas de brinquedo, discos com as trilhas sonoras em português e até apontadores de lápis que reproduziam o capacete dos heróis. O Trem da Alegria, principal grupo infantil da época, aproveitou a onda e gravou música inspirada nos guerreiros da TV. Já na década de 90, Jaspion ganhou gibi pela editora Abril. Com o cancelamento da publicação, passou a bater ponto com os Changeman e outros personagens na revista Heróis da TV. Também teve os quadrinhos dos Change Kids, versão infantil do esquadrão colorido.

Um comentário:

Anônimo disse...

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