sábado, 31 de maio de 2008

FUTURO TOKUSATSU!






Futuro do Tokusatsu



Não é preciso ser muito observador para perceber a nítida evolução apresentada pelas séries Tokusatsu desde sua criação até os dias de hoje. Senão vejamos, por exemplo, a cronologia comparando década por década: Na década de 50, quando foi inaugurado o Universo Live Action, a grande febre na época eram os filmes de Godzilla, os chamados Kaiju Eiga (que no Japão significam filmes de monstros).



Já na década de 60, outro herói apareceu nos ecrãs, e nem é preciso´lembrar (Ultraman). Na década seguinte, os anos 70, foi onde tivemos a consagração de um dos maiores, se não o maior génio da história do Tokusatsu: Shotaro Ishinomori. Foi a década de Kamen Rider e Go Ranger, séries pioneiras dos géneros Kamen Rider e Super Sentai. Dez anos mais tarde, a década de 80, considerada por muitos, inclusive a grande maioria dos brasileiros como o auge das séries de Tokusatsu, foi marcada principalmente pela introdução do género "Metal Heroes" que, a partir de 1982, com Uchuu Keiji Gavan, passou a dar um novo rumo ás séries Live Actions.


Na década de 90, o reinado da produção japonesa de Tokusatsu foi abalado por uma produção do outro lado do mundo (U.S.A), com a produção dos nossos "amados" Power Rangers. Apesar de não ser uma produção oriental, foi esta série que, de facto, marcou de forma mais significativa a década anterior. Chegados nós há década actual... Bom, é cedo demais para falarmos algo mas, vale a pena fazermos uma previsão: Vamos analisar, primeiramente, cada género para que possamos traçar um futuro provável para cada linhagem. Começando pela família Ultra: Na década de 60 eles brilharam como os grandes símbolos da cultura japonesa. E não é para menos, séries como Ultraman e Ultra Seven encantaram e continuam encantando pessoas do Japão e do mundo até hoje.


No entanto, durante a década de 70 o género andou apresentando sinais de fraqueza e, na década de 80, acabou entrando em profunda crise. Esta crise teve ares de alívio na década de 90, com séries do tipo Tiga, Dyna, Gaia, Neos,... Mas na década actual voltou a ficar um pouco áquem das espectativas. O maior exemplo disso é a nova falta de séries que a Tsuburaya vêm apresentando. A última série do género, Ultraman Cosmos, lançado em 2000, foi a mais recente de todas e, desde então, surgiram 2 novos membros da Nebulosa-78 (Ultraman Justice e Ultraman Boy) que, nem série própria tiveram.


O que podemos concluir disso? Ora, está mais do que na cara que a Tsuburaya vive da marca Ultraman, pois um gênero que existe há mais de 30 anos e que detém recordes de sucesso até hoje não merece e nem vai ser esquecido. No entanto, criar uma série nova, com um novo Ultra, parece ser algo que não atrai mais tanto o público que hoje gosta de ver animes e Super Sentais infantis. Resumindo, a Tsuburaya encontrou uma solução um tanto peculiar: Expandir o género Ultra de forma que não seja necessário criar uma série atrás de outra. Prova disso é o recente Ultraman Boy, que é usado como pura estratégia de Marketing.


O que parece mais provável nisso tudo, fazendo uma previsão para os próximos anos, é acreditarmos que a família Ultra passe a marcar presença de várias maneiras, não exatamente em séries de TV, e sim em jogos, comerciais de brinquedos (Lembra do Ultraman Nice?), crossovers com outro tipo de herói, aparições especiais,... Enfim, Num palpite mais realista, podemos dizer que a Tsuburaya vai tentar manter a Família Ultra viva de diferentes formas, procurando assim manter acesa a chama dos heróis da Nebulosa-78. É a era do Marketing!


Bem... Agora falemos dos Kamen Riders. Impossível descrever a trajetória do género sem lembrar o buraco que existiu entre Kamen Rider J (1994) e Kamen Rider Kuuga (2000). Desde que a nova geração de Riders deu as caras, foi possível notar que a Toei resolveu por sua vez, fazer de uma linhagem tão conhecida um novo estilo de série. Prova disso foi a brusca mudança apresentada pela série Kamen Rider Ryuki (2002). Está certo que Kuuga e Agito também beliscaram o bolo mas a mudança radical mesmo foi do Dragão.


Após perceber que a Toei se aproveitou de um nome importante como Kamen Rider para facturar horrores (lembrando que Ryuki foi um sucesso avassalador na venda de brinquedos), a empresa passou a investir em um gênero capaz de agradar o público adulto com suas histórias inteligentes e, é claro, faturar na venda de brinquedos.


Em 2003, Kamen Rider Faizu seguiu os passos e, mais uma vez, vimos um herói de mesmo nome e mais nada. Muitos dizem por aí que a Toei decidiu juntar os géneros Kamen Rider e "Metal heroes" num só, o que parece cada vez mais verdade e, conseqüentemente, o adeus definitivo dos heróis de metal. Futuramente, não será de admirar que possa surgir uma espécie de Kamen Rider do Zodíaco (por favor, encarem isso como uma piada) na qual teremos cinco Kamen Riders como protagonistas enfrentando os doze Kamen Riders de Ouro (representados pelos signos do zodíaco) nas doze casas do santuário. Bom, esse exemplo aí foi só para passar uma idéia do que podemos imaginar a respeito do futuro das séries do género, afinal, a Toei vêm a cada ano criando vários Riders para, de forma ambiciosa, sair no lucro através da venda de brinquedos (Veja Ryuki como principal exemplo e também o recente Rider Space). Mais uma vez o marketing se faz presente.


Podemos apostar com todas as fichas que o gênero dos motoqueiros "gafanhotos" continuará firme e forme, mas sem desacreditar em momento algum que a Toei resolverá por sua vez acabar com a PROLIFERAÇÃO DOS KAMEN RIDERS. Falando finalmente dos Super Sentais: Bom, eis aí um género que é mais previsível do que qualquer outro. Vejam Digimon Frontier e imaginem realmente a idéia que possivelmente os esquadrões da Toei irão ser. Por que digo isso? Hoje em dia as séries do género estão mais do que nunca voltados para o público infantil (os Kamen Riders existem para a outra geração), e a Toei não vê motivos para deixar de abusar do número de mechas, armas e todo tipo de atracção que resulte em vários brinquedos (leia-se brinquedos como máquinas de criar dinheiro).


Em 2002, Digimon Frontier (O Super Sentai dos animes) foi recorde absoluto na venda de brinquedos (junto a Kamen Rider Ryuki). No mesmo ano, a Toei resolveu fazer do género Super Sentai sua nova arma para a mesma fonte de lucros. Prova disso foi o recente seriado AbaRanger que, com um enredo infantil e mechas pra todo lado, rendeu exatamente aquilo que a Toei queria. Vale a pena também lembrar que os Sentais hoje em dia são feitos como uma espécie de prato cheio para os americanos fazerem o que todo mundo aqui sabe o quê. Então, como possível destino aos Sentais eu vejo uma série no melhor estilo Digimon, com personagens numa faixa etária de 19 anos (por que apesar de tudo eu ainda duvido que eles cheguem ao ponto de usar crianças como protagonistas) e vários mechas (possivelmente esses mechas irão ter uma espécie de Digi-Evolução).

Conclusão: Digimon hoje em dia pode ser encarado como uma visão futurística dos Super Sentai, algo que estamos para ver daqui a uns 10 anos. Bom, há ainda algumas outras coisas para arriscar um palpite. Vamos falar agora de uma possível rivalidade que está para nascer nos próximos anos: Toei X Toho. Enquanto a outra grande produtora de Tokusatsu (a Tsuburaya) seguirá investindo na marca Ultra através de outros meios de divulgação, a granade concorrência no mercado de séries Live Actions ficará por conta de Toei e Toho. Não, não estou dizendo que Grandseiza será o percursor desta rivalidade. Eu quero dizer na verdade que a Toho está dando sinais de evolução na produção de séries do tipo, como por exemplo: GRANZASER, SAXER E OUTROS!


CRISE TOKUSATSUS NOS ANOS 80?!








Crise tokusatsu: anos 80 Nos anos oitenta, o "mundo" do tokusatsu viveu uma crise bastante assentuada devido ao encerramememto de alguns estudios e pela paragem na produção de outros, dos quais destaco duas produções que tinham vindo a ter um enorme sucesso desde os anos 70, refiro-me a Ultraman e Kamen Rider e também às duas últimas séries do género realizadas no ano de 1980: Ultraman 80 (Eighty) e Kamen Rider Super One.


Desde então os estúdios passaram a dar mais atenção aos filmes do que ás séries, isto porque era mais rápido e barato realizar um filme do que uma série. Essa crise que ocorreu nos anos oitenta é um pouco semelhante ao que acontece atualmente no tokusatsu, com apenas duas séries em produção. Mas isso é assunto para uma matéria ^^; Ainda nos anos setenta, a Marvel Comics e a Toei Company assinam parcerias para criarem vários tokusatsu dos quais a série Battle Fever J (onde aparece pela primeira vez o Robô Gigante nas séries sentai) e o clásssico Homem-Aranha (que nesta série tem uma história diferente da americana).


Outras séries faziam parte do acordo, Denji Sentai Denziman e Taiyo Sentai Sun Vulcan (a única série produzina no ano de 1981), mas não houve qualquer envolvimento da Marvel na produção deles. A série Taiyo Sentai Sun Vulcan não teve o sucesso que pretendiam, até porque houve alguns precausos durante a transmissão da série: troca do actor principal na série e a necessidade de ressurreição duma vilã de uma série anterior, foram algumas das artimanhas para a tentativa de obter uma maior audiência. Pode-se perceber também que para a Toei ter criado um género tão sofisticado e ambicioso como o Metal Hero (tokusatsu que iremos falar brevemente), era porque havia uma necessidade muito grande na época de estimular a produção de séries tokusatsu.


Heróis com um visual futurista e metálico, muitas batalhas aéreas, cenas de acção de se tirar o folêgo... a Toei realmente dispôs-se a levar o tokusatsu até ao limite possível para aquela época. E essa tentativa deu certo: A primeira série desse novo género, Utyu Keiji Gyaban, teve um grande sucesso, o que levou à Toei pensar que estava no caminho certo e a pensar em remodelar o género Super Sentai, utilizando-se dos mesmos extremos, porém em doses menores, que o Metal Hero aproveitou.


Este desenvolvimento da Toei trouxe muitos lucros, principalmente com o grandioso sucesso da segunda série Metal Hero, a Utyu Keiji Shariban, e as duas séries Super Sentai Chodenshi Bioman e Dengeki Sentai Changeman, feitas em 1984 e 1985, respectivamente. Mas como sempre depois das "tempestades" vem a bonança, os anos 90 foram bastante férteis em matéria de Tokusatsu nos mais variados estilos...

sexta-feira, 30 de maio de 2008

NATIONAL KID!




National Kid foi criado por Minoru Kisegawa, Juzo Umino, National Kid na verdade era garoto propaganda da empresa de eletrônicos NATIONAL (actual PANASONIC) o sucesso dos comercias foi tanto que a produtora TOEI (sendo esta a quarta série produzida pela TOEI na época) animou-se e decidiu levar a cabo uma série live-action com o personagem.

A sua estréia aconteceu a 4 de agosto de 1960 na TV japonesa permanecendo no ar por cerca de oito meses sempre com um episodio semanal diferente, a série não foi muito bem recebida pelos telespectadores, a série só chegaria ao Brasil em 1966 com seu lançamento na Rede Record de Televisão com sucesso imediato de público.

Foi a primeira série a usar ostensivamente o merchandising neste caso o da promoção das vendas dos rádios da Panasonic que eram presenças constantes nos episódios de Kid.

A série contava a história do professor Masao Hata (Ryusaku Hata, no original) um alienígena originário de Apha Centauri havia caído por engano no nosso planeta devido a um acidente, dotado de vários poderes ele tinha sido incumbido de acabar com as ameaças que se opunham a terra, mas Kid não sabia que ele não era o único alien no planeta.

Os seus mais perigosos inimigos eram os Incas Venusianos e os Seres Abissais comandados pelo malévolo Imperador Hellstar, que com seus planos ambicionavam a conquista do planeta, mas sempre eram rechaçados por National Kid.

Auxiliado por sua competente assistente Tiako (Naoko, no original), que o ajudava a cuidar dos seus alunos Goro, Yukio, Kura, Mari e Tomokiro que sempre acompanhavam Masao, as crianças com o tempo também ajudariam o protetor da terra investigando possíveis ameaças contra o planeta, mas se estivessem em perigo bastavam acionar um rádio sinalizador (claro que este tinha sido dado pelo National Kid a eles) e ele vinha prontamente tirá-los de todo e qualquer ameaça que se abatesse sobre eles.

Parte da série perdeu-se num incêndio que assolou o prédio da Rede Record em 1968, antigamente era um artigo de colecionadores e fãs, houve um relançamento de alguns episódios pela Sato Company em 1993 isso foi um acalento no coração de fãs também e antigos admiradores da série actualmente foi lançada uma DVD BOX com o primeiro ano da série e planos para um filme live-action com o personagem, mas uma batalha entre a Sony (detentora dos direitos de fabricação do rádio) e a Sato Company, impediram a realização deste filme, pois seria estranho vermos um rádio com o logotipo da Sony, e mais estranho seria vermos o herói mudar de nome de National Kid para Sony Kid. Falam que a DISTRIBUIDORA PLAYARTE TEM INTERESSE DE TRAZER A SÉRIE PARA O BRASIL! VAMOS TORCER!

INFRAMAN







Inframan

Cenas de luta, monstros ridículos, efeitos especiais caseiros, cenários de baixo custo são algumas das caracteristicas dos filmes de ficção cientifica feitos à moda antiga. Foi com este "ambiente" que nasceu Inframan, uma resposta do cinema de Hong Kong face aos heróis clássicos e populares japoneses dos anos 60.

Realizado por Hua-Shan e produzido pelos estúdios mais conhecidos de Hong Kong e a primeira empresa mundial a entrar no universo dos filmes de kung-fu no ano de 1975, nasce um herói vestido de vermelho apelidado de Inframan e que não é mais do que um clone "descarado" de Ultraman. Com o título original de "Jung Gwok Chiu Ya", este filme é também conhecido no ocidente por: Chinese Superman, Infra Superman ou Inframan e é referido como tendo sido o primeiro filme de super-heróis chinês de sempre. Uma grande mistura de kung-fu, monsters de borracha e efeitos especiais dos anos 70.

Não impressionando pela originalidade, a história conta-nos a chegada da Princess Dragon Mom (interpretrada pela bonita Terry Liu) ao planeta azul e a tentativa de dominá-lo. Para contrariar esta situação e o professor Chang (Hap Wong, um actor com uma vasta carreira no cinema asiatico) e a sua equipa científica desenvolvem uma experiência para atribuição de super-poderes a humanos.

Servindo de cobaia para as experiências do professor, Rayma adquire habilidades extraordinárias, uma enorme quantidade de stamina e um arsenal grande de armas lazer, para combater a invasão extraterrestre. Um réptil gigante do ataca uma paragem de autocarros de uma escola! Um terremoto terrível agita a terra! Hong Kong é destruída pelo fogo e a aparição de um castelo de pedra na montanha não são situações normais.

Há somente uma esperança para humanidade: Inframan! Ao longo de hora e meia, o personagem principal Rayma interpretado por Li Hsiu-Hsien (que além de ser actor também é realizador e produtor), é "obrigado" a lutar contra oito temerosos e horríveis monstros. Por entre raios-lazer, botas com jactos de fogo e transformações até ficar gigante! Todos os estilos dos principais Tokusatsu estão presentes na produção da Shaw Brothers, isto porque os estúdios Ekisu Production, estiveram envolvidos no filme dando uma ajuda no guarda-roupa e nas fantasias dos personagens bizzaros. Tang Chia, é outro dos nomes intimamente ligado às produções da Shaw Brothers.

Ele foi o responsável pelas coreografias das artes marciais neste filme que neste caso não primam pela espectacularidade ao contrário de outros filmes em que ele esteve envolvido. Minimalistas, pouco inventivas e repetitivas são as coreografias deste "super-homem chinês".

Apesar de não ser uma produção japonesa, Inframan merece um destaque nesta área do Tokusatsu, visto que é uma verdadeira pérola cinematográfica chinesa. Além disso tem todos os ingredientes para agradar aos fãs Ultraman pelos efeitos especiais e aos fãs de Jackie Chan pelos seus malabarismos e coreografias.

ICHI RITORU NO NAMIDA!



Ichi Ritoru no Namida


O facto de eu estar viva é uma coisa tão encantadora e maravilhosa que me faz querer viver mais e mais.... É como termina o diário de Aya Kito (1962-1988) e que já conta com mais de 18 milhões de exemplares vendidos e rapidamente tornou-se num best-seller. Não foi preciso esperar muito tempo para que a versão televisiva aparecesse e mais tarde passar para o grande ecrã.

O diário relata a luta constante de Aya contra a doença rara que contraiu e que foi diagnosticada bastante cedo. Aya Ikeuchi (Sawajiri Erika), é uma rapariga colegial de 15 anos e filha de uma família de comerciantes de tofu. É com esta idade que Aya começa a ver a sua vida a mudar apesar de inicialmente não dar grande importância às situações anormais que lhe vão acontecendo. Mas ao aperceber-se disto Shioka Ikeuchi (Yakushimasu Hiroko), a mãe de Aya pedelhe que consulte um médico para ser examinada.

O médico informa Aya que ela sofre de ataxia, uma degeneração espinocerebral que detereora o cerebro até ao ponto de não poder andar, falar, escrever ou mesmo comer, no entanto a memória como a mente não são afectadas.

A partir deste dia começa uma luta desesperada da família e amigos, em especial o namorado Asou Haruko (Nishikido Ryo), filho de um médico ben conceituado e que apesar de ter uma visão bastante negativa da vida, não desiste de procurar também ele uma possibilidade de cura para Aya.

O que torna este dorama especialmente profundo e sério é a normalidade com que Aya reage á notícia da sua doença, sabendo que mais cedo ou mais tarde as suas forças mentais e físicas vão gradualmente se deteriorando ao longo da sua vida (no dorama).


A interpretação de Sawajiri Erika é brilhante. Nunca imaginei que ela conseguisse interpretar um papel desta dimensão, isto porque os jovens actores/actrizes japoneses não choram na televisão (talvez por não o saberem fazer naturalmente).

Mas Sawaji sim e indiscutivelmente adiciona uma verdadeira carga emocional ao seu desempenho no dorama. O mesmo veio a acontecer no ano seguinte em que Sawajiri entra num novo dorama “Taiyou no Uta”com actriz principal e também aqui desempenha brilhantemente o seu papel.

A banda sonora ficou a cargo de K com o tema Only Human e Sangatsu Kokonoka dos Remioromen. Com o título original de “Ichi ritoru no namida” (Um litro de lágrimas, em português) este dorama foi transmitido na Fuji TV no ano de 2005 e é possivelmente o dorama mais triste que eu já vi.

Para ser sincero ao ver este dorama derramei muito mais de que um litro de lágrimas e fez-me olhar para a vida de uma outra forma. Em resumo, “Ichi ritoru no namida” é um dorama obrigatório para todos os que gostam deste formato televisivo.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

THRONE OF BLOOD!





Throne of Blood “Taketori Washizu” (Toshirô Mifune) e “Miki Yoshiaki” (Minoru Chiaki) são dois valorosos comandantes de “Lord Tsuzuki” (Takamaru Sasaki), que se dirigem ao “castelo das teias”, a residência do seu senhor. A ânsia no reencontro com “Tsuzuki” é grande, pois os dois guerreiros encontram-se envoltos em glória, após terem derrotado um nobre rival daquele. Ao atravessarem a “floresta das teias”, percurso obrigatório para chegar ao castelo com o mesmo nome, os dois amigos deparam-se com um estranho espírito que lhes faz uma premonição. “Tsuzuki” nomearia “Washizu” como o líder da guarnição norte e “Yoshiaki” como o comandante da primeira fortaleza. Posteriormente “Washizu” seria o líder do clã e o filho de “Yoshiaki” suceder-lhe-ia. Os samurais convencidos que sonharam seguem para o seu destino.
No entanto, quando “Tsuzuki” procede às nomeações vaticinadas pela aparição fantástica, começam a dar crédito à profecia. A dama “Asaji” (Isuzu Yamada), mulher de “Washizu” convence-o a assassinar “Tsuzuki”, para que ambos tomem o poder. “Washizu” cumpre a vontade da sua mulher e torna-se o líder do clã. Posteriormente o guerreiro começa a desconfiar de tudo e de todos, cometendo mais assassinatos, em ordem a manter o título nas suas mãos. Contudo o destino não deixará que os crimes de “Washizu” fiquem sem resposta.
O grande mestre do cinema japonês Akira Kurosawa sempre teve uma grande admiração pelos grandes vultos de literatura universal, mormente os escritores russos, cuja predilecção pessoal ia para Dostoevsky. No entanto, as tragédias do mítico dramaturgo britânico William Shakespeare colheram imenso a sua simpatia.
Não seria pois de admirar que Kurosawa se inspirasse nas obras de Shakespeare na feitura de alguns dos seus filmes, havendo a franca possibilidade do talento do realizador nipónico dar origem a mais um feito de registo na sétima arte. Foi isso que aconteceu neste caso. Shakespeare escreveu “Macbeth”, Kurosawa realizou “O Trono de Sangue”. O filme é eivado de uma muito boa qualidade, sendo considerado com alguma propriedade, uma das melhores longas-metragens do realizador.


Kurosawa segue de perto a peça de Shakespeare, mas tem o mérito de adaptar a história à realidade japonesa e ao clássico “chambara”. Por este mesmo motivo, viu-se obrigado a reformular o argumento de alguma forma, transformando, a título meramente exemplificativo, a Escócia do século XI de Macbeth, no Japão feudal do século XVI de “Washizu”. “O Trono de Sangue” parte em desvantagem em relação a obras como “Os Sete Samurais” ou “The Hidden Fortress” no que concerne ao sentimento de aventura e diversão.
No entanto, baterá estes filmes aos pontos no tocante à sua aura introspectiva, séria e fantasmagórica. “O Trono de Sangue” é verdadeiramente uma jornada negra, maléfica e de desespero humano, cheio de cenas e sons emblemáticos que pugnam pela escuridão. Pessoalmente identifico-me mais com a primeira linha, encabeçada pelo glorioso “Os Sete Samurais” e porque não dizê-lo também “Ran, Os Senhores da Guerra”, esta última a minha obra preferida de Kurosawa.
Não obstante este facto, “O Trono de Sangue” consubstancia-se num marco cinematográfico que o espectador mais atento não poderá ficar impassível, estando impregnado de várias influências do teatro tradicional japonês imbuído pelo drama “Noh”. Mais uma vez, e nunca é demais dizê-lo, Kurosawa dirige uma obra com uma mestria fora do comum. Pormenores como “Lady Asaji” a ir buscar o saké com os soporíferos para adormecer os guardas de “Tsuzuki”, em que a nobre investida nas suas vestes brancas desaparece no negrume da sala, para depois reaparecer de repente com a face decidida; o crocitar dos corvos a adivinhar a morte; mas acima de tudo a célebre cena final em que “Washizu” é trespassado pelas setas dos seus próprios homens, constituem momentos verdadeiramente memoráveis da sétima arte.
A cena da morte de “Washizu” merece mais umas parcas linhas. Muitas das setas usadas eram verdadeiras, embora outras fossem falsificações de bambu. As flechas que batiam nas paredes eram reais, e não houve absolutamente nenhum efeito especial que entrasse na cena em questão. Foram isso sim usados arqueiros treinados, que disparavam para onde Mifune indicasse com os braços, no meio do seu torpor maníaco.
Kurosawa pretendia que Mifune expressasse um medo genuíno (que não duvidamos que tivesse sentido), reflectido nas expressões faciais. O resultado foi de facto estrondoso. Mifune, esse senhor do cinema nipónico e mundial, prova por que razão para muitos e para mim também, é considerado o melhor actor japonês de todos os tempos. Memorável a sua representação nesta película. Contam-se pelos dedos aqueles que como Mifune conseguem ser insanos, sanos, agressivos, doces, fortes, fracos, seguros e inseguros no mesmo filme. A sua representação em “O Trono de Sangue” é digna de figurar como um dos mais portentosos actos de representação na história do cinema.
Mas verdade se diga, ninguém conseguia dirigir Mifune como Kurosawa. A prova deste aspecto reside no facto de o actor nunca ter igualado noutros filmes, as suas actuações nos “chambaras” únicos do realizador japonês. “O Trono de Sangue” constitui uma proposta inolvidável e inultrapassável para qualquer amante da sétima arte. Explora competentemente a natureza humana, particularizando os seus anseios, medos e limites. Só não leva uma nota melhor, pois o administrador deste blogue gosta de um bocadinho mais de acção, quando se trata de um "jidaigeki". Obrigatório!


SONNY CHIBA!





Sonny Chiba O nome de Sadao Meada para muitos dos fãs do cinema japonês pode não significar nada, mas quando dizemos que Meada é Sonny Chiba ou "Shinchi Chiba", o caso muda de figura. Nasceu na cidade de Fukuoka em 1939, e era o segundo de cinco filhos de Shicinosuke Meada, um piloto do exército e Haruko Meada, uma dona de casa.
Desde muito cedo mostrou interesse pelo teatro tradicional japonês e pelo desporto. Esse interesse foi tão grande que acabou por fazer parte da equipa olímpica japonesa até que uma lesão nas costas terminou a sua carreira desportiva. Foi na universiade de Taiku que começou a aprender karate com o grande campeão do mundo Masatatsu Oyama.
Praticou outras artes marciais como o judo, ninjitsu, kendo ou kempo, mas foi no karate (4ºDan) e no judo (1ºDan) que se destacou. Em 1960, participou num concurso de "novos talentos" organizado pela Toei Company. É nesta altura que Sadao Meada altera o seu nome para Shinichi Chiba, e mais tarde, volta a mudar para para "Sonny" devido a uma campanha publicitária da Toyota em que participou.
Graças às suas capacidades atléticas, Chiba foi convertido pelos estúdios numa estrela de filmes de acção onde participa com pequenos papeis em séries televisivas. Em 1969, Chiba cria o "Japan Action Club", uma escola para treinar actores em diferentes estilos de artes marciais e cenas de acção. Alguns dos actores famosos da época frequentaram esta escola: Etsuko Shihomi e Hiroyuki Sanada


Na década de 70, a Ásia estava a viver o sindrome Bruce Lee, para combater esta "doença" os estúdiso da Toei convertem Chiba num lutador eximio e dá-lhe o papel de actor principal no filme "The Street Fighter", e consequentes spin-offsr tornando-o assim num actor mundialmente conhecido.
Durante os anos 70 e 80, Chiba participou em mais de 20 filmes, embora poucos filmes tenham tido o merecido reconhecimento fora do Japão. Muda-se para Los Angeles e também aqui é convidado para participar em filmes americanos. O sucesso de Chiba não parou de crescer além fronteiras e a prova disso foi a sua participação no filme "Storm Riders" de Andrew Lau.
Recentemente Chiba participou no filme Battle Royale II: Requiem (2003), mas só depois de ter participado no filme "Kill Bill" (2003) de Quentin Tarentino é que finalmente ficou conhecido à escala mundial. Depois deste enorme sucesso, Chiba ainda teve participação em dois filmes de algum sucesso: Survive Style +5 (2004) e The Fast and the Furious: Tokyo Drift (2006).
Atualmente Sadao Meada ou "Sonny Chiba" reparte a sua carreira de actor com a da escola onde continua a treinar e a ajudar as jovens promessas do cinema do país do Sol Nascente.


ZATOICHI







Zatoichi
Zatoichi, personagem fictícia que representa um massagista cego com dotes de espadachim e que deambula pelo Japão às custas do dinheiro ganho em jogos de azar, foi personagem principal em variados filmes japoneses desde os anos 60 até aos anos 80. Espectadores japoneses certamente reconhecerão de imediato o nome Zatoichi, tanto como nós, ocidentais, reconhecemos o nome James Bond, dado a similar proporção de filmes de acção (26) onde o massagista samurai é personagem principal.
Shintaro Katsu foi escolhido para representar Zatoichi em todos estes 26 filmes e 4 temporadas televisivas, tendo mesmo a honra de ter sido realizador do último filme Zatoichi onde participa, em 1989. Ao longo de todos estes filmes, o nome Zatoichi interligou-se inevitavelmente com o perfil e silhueta fornecidos por Shintaro Katsu.
A saga de Zatoichi sofre uma pausa, após o último filme. Shintaro Katsu morre em 1997, e consigo morrem também muitas das esperanças da continuação desta saga. Em 2003, Takeshi Kitano recuperou a saga com a sua realização do filme chamado simplesmente Zatoichi. Takeshi Kitano já é conhecido entre nós, japonófilos, como protagonista de vários filmes e programas televisivos: Battle Royal, Jonnhy Mnemonic e o nostálgico para muitos de nós, Nunca Digas Banzai.
Neste filme, Takeshi ocupa-se da actuação da personagem principal, que procura liberar uma aldeia do domínio abusivo do gang de lorde Ginzo (Ittoku Kishibe). Paralelamente, um samurai "ronin" de nome Genosuke Hattori (Tadanobu Asano, actor que também protagoniza Kakihara no filme 'Ichi, the Killer'), procura trabalho para pagar os medicamentos da sua esposa doente e é contratado pelo lorde Ginzo como guarda-costas.
Os destinos dos dois samurais errantes convergem num clímax inevitável.


Neste filme podemos contar com algumas cenas cómicas, momentos harmoniosos (sem destoar a natureza violenta do filme) e efeitos especiais que, de acordo com o realizador, foram feitos de forma a propositadamente parecerem irreais ao espectador, para que elementos como sangue e o esquartejamento sejam antes retratados como mera arte e não como violência gratuita.
Também podemos encontrar um retrato do período Edo do Japão, onde lordes ditam leis em aldeias remotas conforme sua vontade; geishas dão os seus espectáculos privados aos abastados e tascas japonesas servem de pontos de encontro a várias personagens.
Apesar de ser uma recuperação de uma saga já antiga, Zatoichi de Takeshi Kitano consegue dar bom-nome ao franchise e reunir vários elementos comuns nos filmes do século anterior com a tecnologia contemporânea disponível em 2003, sendo a "cereja no topo do bolo", um toque muito pessoal na realização do filme pelo próprio Takeshi Kitano. Segundo as próprias palavras de Takeshi, este filme resultou numa das experiências mais artisticamente e criativamente gratificantes da sua carreira.
Os fãs de filmes de acção irão adorar, se não forem muito picuinhas nos efeitos especiais usados para retratar a violência. Se gostou de Kill Bill, as probabilidades de gostar deste filme são muito grandes.


L' ARC~EN~CIEL!






L'Arc~en~Ciel



A cidade de Osaka viu nascer no ano de 1991, uma das bandas mais populares do rock japonês. Hyde (vocalista), Hiro (guitarrista), Tetsu (baixista) e Pero (baterista) criaram os L'Arc~en~ciel que significa em português arco-íris.



No início o grupo apostava no estilo Visual Kei, uma forma de se vestir andrógeno e carregado em maquilhagem, bastante comum no Japão inspirado no movimento glam britânico e norte-americano. No ano seguinte à formação da banda, o guitarrista Hiro foi substituido por um amigo de Tetsu, Ken.



O músico abandonou a faculdade de arquitectura em Nagoya para se dedicar exclusivamente aos L’Arc~en~Ciel (ou como ficaram mais conhecidos no Japão, os Laruku). É com esta nova formação, que gravam a primeira música para uma compilação intitulada Gimmick, que ajudou a impulsionar o lançamento do primeiro single, Flood of Tears. Antes do final do ano de 1992, sofreram uma nova baixa : o baterista pero deixou o grupo depois do concerto no Osaka Music Hall. Era preciso encontrar um substituto, tetsu foi até a capital japonesa, Tóquio, e econtra Sakura.



O primeiro album da banda foi lançado em 1993: Dune, alcançou o primeiro lugar de artistas independentes da Oricon, algo como a Billboard japonesa. Decidem então ir para Tóquio à procura de fama, e rapidamente isso aconteceu quando a Sony lhe convida para assinarem pela major. Em 94 lançam o álbum Tierra. A grande surpresa para os Laruku foi o disco True, de 1996 e vendeu um milhão de cópias. Um álbum que inicia um novo rumo da banda depois de os registos anteriores terem sido elogiados.



Mais uma reformulação na banda depois do baterista Sakura ter sido preso por porte de droga em 1997. Sem um substituto, cancelaram o lançamento do single The Fourth Avenue Cafe e, por consequência, teve uma música desse trabalho retirada da trilha sonora do anime Samurai X. O novo baterista Yukihiro, veio de um grupo chamado Die in Cries e entrou nos Laruku gravando um disco ao vivo, Reincarnation 97, Live in Tokyo Dome. A banda foi reconquistando os fãs e fazendo novos álbuns, ganhando prêmios e sendo cada vez mais reconhecida mudialmente, com diversos concertos e tournée outros países da Ásia.



Nessa altura, editaram os álbuns gêmeos: Ark e Ray, lançados ao mesmo tempo, depois o Real. Chegava a altura de um descanso para recarregar baterias e escolherem novos caminhos. Durante esse período decidem trabalhar as suas carreiras a solos ou fazerem parte de outros projectos: Hyde (Hyde[ist]), Ken (Sons Of All Pusys), Tetsu (Tetsu69) e Yukihiro (Acid Android).



Três anos mais tarde para celebrar seu regresso, foram feitos 7 concertos em Shibuya (a zona de Tóquio mais "fashion" e artistica), e decidem anunciar um novo disco, o album SMILE. Este disco foi uma verdadeira aposta dos Laruku além fronteiras, músicas com um estilo mais ocidentalizado e algumas letras em inglês, acabam por ter efeito nos media e assim conquistar novos fãs. Muito desse sucesso deve-se ao tema "Ready Steady Go", que fez parte da abertura do animê Full Metal Alchemist. Ainda no mesmo ano fazem a SMILE TOUR por todo o Japão, e levam a tourneé para os Estados Unidos.



Em 2005, lançam o álbum AWAKE, inovando mais uma vez e seguindo um pouco da linha do seu antecessor. A tourneé percorre todo o páis do sol nascente e em alguns países da Ásia. Awake torna-se um dos albuns favoritos para os fãs da banda, devido à qualidade impecável de todos os temas. Um ano mais tarde (2006), a banda decide fazer uma pausa, dando prioridade aos projectos a solo dos vários membros dos Laruku.



Em Abril desse mesmo ano, lançam o DVD Asia live 2005. Para comemorar o décimo quinto aniverssário, organizaram o mini-evento: L'Arcafe, neste evento exibiram vídeos inéditos além da venda de produtos. Os membros organizaram um cardápio especial super criativo, os nomes das bebidas eram parte de alguns títulos de música (Feeling Fine, Dive to Blue, Ready Steady Go,...) e quatro pratos diferentes (hyde plate, ken plate, tetsu plate, yukihiro plate). Além do evento, a banda fez o re-lançamento de 15 singles: de Blurry eyes até Forbidden Lover, incluindo o single the fourth avenue cafe.



Em Novembro, a banda surpreendeu os fãs com um show em comemoração do aniverssário: L'Arc~en~Ciel 15th L'Anniversary no Tokyo Dome. Em Dezembro, os álbuns Ark e Ray foram relançados numa edição limitada (CD+DVD) de anverssário cujos DVDs contém o mesmo material exibido no L'Arcafe. No ano passado (2007), foram lançados mais produtos continuando a enorme e bem estruturada campanha de marketing.



Foi lançado o DVD CHRONICLE 0-ZERO-. e apareceram num dos programas de música com mais audiencia no Japão, o POP JAM.



O sucesso dos Laruku não para de crescer, muito do seu sucesso como foi referido anteriormente deveu-se aos vários temas que fizeram parte de alguns dos animes mais famosos quer no Japão quer no Ocidente como foram os casos de: "The Fourth Avenue Cafe" foi usada como canção de encerramento de Rurouni Kenshin; "Blurry Eyes" como a abertura de DNA²; "Niji" como a música tema do filme de Rurouni Kenshin: e "Driver's High" como primeira abertura de GTO (Great Teacher Onizuka) FULL METAL ALCHEMIST e outros.........



TOKUSATSU AMADOR NO BRASIL






Tokusatsu Amador no Brasil

O tokusatsu, por ser uma produção do estilo live-action (produção onde os personagens são representados por actores), espalhou-se pelo mundo especialmente influenciado pelos seus efeitos especiais comparáveis apenas às produções "hollywoodianas", pelos personagens carismáticos e envolventes e figurinos que enchem os olhos.

O sucesso que fez em certos países do mundo (o próprio Japão, França, Brasil, Tailândia) permaneceu na memória dos fãs de uma forma tão contundente que até os fãs mais fervorosos, não se contentando apenas em apreciar as produções oficiais japonesas, resolveram criar seus próprios heróis e se colocarem em aventuras fantasiosas e espetaculares.

Esse amor pelas séries japonesas refletiu-se na forma variada em que vários países, onde, não importando-se com o nível das produções, prestam e criam sempre uma homenagem a essas produções, que tanto sensibilizaram o mundo.

O tokusatsu amador existe em vários países do mundo, sendo o Japão o país com maior número de produções desse tipo, todas com um elevado nível técnico e de produção. Os japoneses, por viverem na terra do tokusatsu, possuem uma certa facilidade em adquirir materiais para a criação de uniformes, vestimentas e maquetes, sem falar do alto poder aquisitivo que o japonês em geral possui.

Os outros países do mundo podem não possuir os mesmos recursos, mas a vontade de fazer está impressa em seus maiores empreendedores. No Brasil, por ser um país não tão rico, o tokusatsu amador é feito com recursos limitadíssimos, o que gera enormes dificuldades, como diz Bruno Seidel, criador dos Blastrangers (www.blastrangers.kit.net): "Para produzir uma série no estilo Tokusatsu, mesmo nos padrões amadores, requer alguns cuidados que acabam nos submetendo a enfrentar certas dificuldades como a falta de tempo para gravar, por exemplo. Talvez o principal deles seja realmente a dificuldade em editar, uma vez que utilizamos recursos amadores e a edição precisa ser algo feito com bastante cuidado, ou seja, é a parte que mais exige o profissionalismo.

Quanto ao elenco, é natural que volta e meia alguém se desmotive ou passe a encarar o projeto como algo diferente daquilo que você vê, mas isso é absolutamente normal e algo q a gente aprende a administrar com o tempo. Sobre a falta de recursos, bem, esse é o principal problema das produções amadoras em geral. Mas não podemos baixar a cabeça quanto a isso, nossa criatividade serve pra solucionar esse tipo de problema e é graças a ela que podemos fazer algo tão ou até melhor do que obras com grandes verbas!".

Outro dos importantes nomes do tokusatsu amador no Brasil, é Ronaldo Villa-Verde, criador do personagem Defender (www.defendermetalhero.kit.net), já entrevistado por este site, diz mais alguma coisa: "Além da falta de elenco, é muito dificil encontrar gente que tope participar de um filme com gente fantasiada de "robozinhos" e monstros".

Este amor e "fandom" que permeia o tokusatsu amador também permite aos seus criadores conseguirem apoios. A Internet nesse aspecto torna-se fundamental para a divulgação desses projectos e para a comunicação entre eles. O Defender possui divulgação em sites de outras produções ao redor do mundo, através do intercâmbio de banners, e de apoio direto de usuários da Internet.

Os Blastrangers recentemente se associaram a uma Universidade na produção de videos, mas incompatibilidades de propostas não permitiram a continuidade da parceria. O apoio moral também é lembrado por Ronaldo: "Apoio moral é muito bom quando você está puto (chateado) e vem alguém e diz que teu trabalho tá legal, aí você tenta se inspirar pra continuar". Mas algumas das produções amadoras são bastante conhecidas além e têm uma maior visibilidade.

A França, à algum tempo atrás, chamou atenção dos fãs de tokusatsu de todo o mundo apresentando uma produção amadora de nome Jushi Sentai France Five (http://www.francefive.com), que produz material desde 2000 e teve grande evolução durante esse tempo, tanto que o cantor japonês Akira Kushida, um dos maiores cantores de temas de tokusatsu, cantou uma versão da música-tema. Os "France Five" apesar de tudo não é o único toku amador francês.

Existe uma grande variedade de projetos, cujos temas variam de paródia pura aos seriados japoneses ou mesmo histórias mais sérias, mas aí não importa, contanto que atinja seus objetivos, como demonstrado pelo brasileiro Bruno Seidel com os Blastrangers: "Cara, o objetivo dos Blast, sempre foi (desde q a série foi criada em 1993) e sempre será mostrar para as pessoas a força dos toku-fãs do Brasil. Mostrar que aqui existem pessoas dispostas a dar seu sangue para terem essas séries de volta à TV. Eu quero mostrar aos brasileiros o meu exemplo como um dos toku-fãs que dedica sua vida pelo Tokusatsu, que está disposto a tudo para termos essas séries de volta na televisão.

Os Blast são apenas uma maneira de chamar a atenção e expressar esse amor pelo Tokusatsu original! E é isso que eu busco! Não tenho nenhum plano para o futuro, como o objetivo é unicamente esse, só posso te dizer que a única coisa que quero daqui para a frente é ver toku de verdade na tv!" Bom, se terá sucesso ou não, o importante é que essas produções trazem um ar revigorante ao tokusatsu de maneira geral, principalmente numa época onde o tokusatsu não está tão em evidência.

KAMEN RIDER AMAZON!




Kamen Rider Amazon ou Amazon Rider como muitos o chamam foi o primeiro de todos os kamen riders a quebrar o padrão do básico´´ gafanhoto ciborgue``, foi também o primeiro rider mutante assim como Black, J, ZO e Shin. Kamen Rider Amazon não possuía armas e nem golpes especiais, se virava apenas com o punho, ou melhor, as garras e os dentes. Foi exibida entre 19 de outubro de 1974 até 29 de março de 1975, teve 24 episódios. Sem esquecer tambem que foi uma das séries tokusatsu mais violentas que existiu.


SIPNOSE: Um avião cai na floresta amazônia e o único sobrevivente era um recém nascido, para sorte do bebe ele foi encontrado por uma espécie de xamã que o adotou e o cuidou como fosse seu filho. Anos mais tarde quando a criança já havia se tornado adulto o velho xamã em um ritual de magia deu-lhe poderes para se transformar em uma selvagem e sanguinária forma de homem réptil, ou seja, Kamen Rider Amazon. Acontece que no interior da floresta amazônica havia surgido uma entidade demoníaca conhecida como GEDDON, um exercito criaturas malignas em forma de animais lideradas pelo sinistro Gorgos, o demônio de dez faces. Amazon possuía um bracelete mágico que lhe dava os super poderes, Gorgos tinha a outra metade desse bracelete especial e queria de todas as formas a metade que o herói quardava consigo, pois com as duas metades dos braceletes juntas o seu portador ganharia poderes extraordinários se seria tornaria invencível.

Gorgos perseguia Amazon por toda a floresta e já cansado de tanta correria o herói decide fugir para um lugar distante, o lugar escolhido foi o Japão e para lá ele vai como viajante clandestino de um navio de luxo. Mas quando finalmente chega ao Japão tem uma triste surpresa, Gordos também se havia mudado para lá e assim não tendo outra escolha decide enfrentar o Império Geddon que também pretendia dominar o mundo com a destruição dos humanos a ascensão de suas criaturas!!


O HERÓI: Amazon, era esse o termo que ele usava para se referir a si mesmo, mais tarde seus amigos lhe deram o nome de Daisuke Yamamoto que era mais adequado para um cidade grande. No inicio Amazon era como um peixe fora da água, andava quase nu pela cidade trajando apenas com um tanguinha e sandálias feitas de couro e cipó, era meio desconfiado da tecnologia e ficava ressabiado quando via uma tv ou radio ligado, o herói também não entendia nada de japonês e por isso se comunicava com gestos, grunhidos e caretas. Mas conforme o tempo passava ele aprendeu a viver no mundo novo, começou a falar japonês corretamente, dirigir moto, e até ganhou uma roupa nova feita com trapos velhos e rústicos, mas que cobria melhor seu corpo.Quantos as lutas no inicio Amazon se comportava como um verdadeiro animal, em vez de socos e pontapés ele se defendia com arranhões, mordidas e coices. Amazon durante as lutas tinha a mania de guinchar, não dizia absolutamente nenhuma palavra, era realmente como um animal, muitos gritos e berros.

Quanto mais nervoso ficava mais agudos e forte eram os guinchos de Amazon. Mas conforme a sua evolução o estilo de lutar mudou, e isso foi interessante de presenciar na serie, ele começou a deixar as mordidas e unhadas de lado e aprendeu a lutar que nem um artista marcial, usando golpes menos animalesco, até desenvolve um ataque especial, o DAI SETSUDAN, ou Grande Fatia em português, era um fortíssima braçada que detonava o inimigo mutilando-o. Amazon até desenvolveu um ´´rider kick``, só que quando ele usou esse golpe unicamente no episodio 22 ele gritou Amazon Kick.



EQUIPAMENTOS : Além da moto o único equipamento de Amazon era um espécie de corda-chicote que ele retirava de seu cinto, a usava para escalar lugares altos e chicotear e imobilizar inimigos, havia uma adaga escondida no cabo do chicote, Amazon a usou poucas veses. A moto de Amazon era bem bizarra, lembrava um lagarto vermelho, cehgava a 300 km por hora e tinha o nome de Jungler.



PERSONAGENS: A serie não havia um grande numero de personagens civis, além de Amazon o mais atuante era um pirralho chato chamado Masahiko que encontrou o herói logo após ele sair do navio, foi o garoto que ensinou Amazon a falar japonês e os costumes do mundo civilizado.Masahiko tinha uma irmã ou tia, o nome dela eu não lembro agora, mas estava sempre atrás do garoto e tinha uma certa simpatia com o herói, ela e o jovem Masahiko sempre se intrometiam nos conflitos e brigas do herói, muitas vezes Amazon teve de salvá-los como também eles ajudaram o herói da maneira que podiam, teve até uma vez que Amazon botou Masahiko pra vigiar uma das soldadinhas da Geddon que ele havia capturado. Havia também o velho Tobei que construiu a moto de Amazon, não sei necessariamente o que Tobei era na serie, parecia ser um cientista misturado com engenheiro mecânico. Os outros civis das series eram apenas momentâneos, apareciam em um ou dois episódios e depois sumiam, e como assisti a serie em raw não pude fazer uma abrangência muito rica, apenas as informações básicas.


VILÕES: Existem dois impérios do mau na serie, o primeiro foi Geddon, que surgiu misteriosamente na floresta Amazônica, era liderado pelo medonho Gorgos, o demonio de dez faces. Os monstros era chamados BEASTMAN e todos eram baseados em animais, em vez de soldados Geddon tinha um exercito de amazonas, todas trajando um uniforme vernelho. O objetivo de Geddon além de dominar o mundo era conseguir a metade do bracelete mágico que estava com Amazon.

Depois da destruição de Geddon apareceu o Garanda Empire com o Imperor Zero na liderança, o vilão havia se apoderado do bracelete do falecido Gorgos e por isso também perseguia Amazon para conseguir a outra metade. Os monstros desse império também eram chamados de Beastman eram baseados em animais, os soldados eram do sexo masculino.No final Amazon descobre que o Emperor Zero era apenas um sósia do verdadeiro que aparece só no finalzinho do último episódio. Amazon que havia conseguido juntar as duas partes do bracelete estava mais forte do que nunca e por isso destrói o verdadeiro Emperor Zero facilmente.Não sei dizer qual dos dois grupos foi mais trabalhoso para Amazon, ambos usavam os mesmo tipos de artimanhas como também possuíam o mesmo nível de força. O Garanda Enpire tinha planos e objetivos mais convincente, mas os Geddon pareciam ser bem mais fortes, Gorros foi muito mais difícil de derrotar que o Emperor Zero.


TRILHA SONORA: Dos riders antigos considero que seja a melhor, tem umas musicas chatas com aquele irritante som de crianças cantando em coro típico das séries antigas, mas em geral as músicas são ótimas e cheia de ritmo, vale apena ter trilha sonora da série!



MINHA OPINIÃO: Não nego dizer que Amazon não foi uma das mais marcantes série riders, possui muito poucos episódios que deixou o roteiro muito corrido e cheio de furos. Mas a idéia central de criar um guerreiro selvagem e animalesco foi ótima, o visual de Amazon apesar de muitos dizerem ser tosco considero como o melhor dos riders antigos, os detalhes da barbatana, as luvas com unhas, o capacete com dentes como também a forma dele lutar e derrotar os inimigos nunca foram vista antes numa série tokusatsu. Mas como eu disse antes, uma idéia que não foi muito bem aproveitada.

Outro fato tambem é que os vilões não convencem muito, isso é básico das series da década de 70, vilões sem origem e com objetivos muito mal elaborados. O próprio jeitão maníaco do Amazon já era o próprio forte de sua série. Essa é uma das série que creio que mereciam um remake já que apesar de não ter sido lá aquele grande sucesso tinhas características próprias que eram muito marcantes! Kamen Rider Amazon está entre meus riders favoritos assim como Black, Kabuto e Blade! Eu creio que vale a pena conferir essa serie para aqueles que gostam de seriados antigos, mais pelas perpecias do Amazon que considero únicas no mundo dos Tokus.



CRÉDITOS: Yamamoto, Daisuke (Amazon) - Okazaki, Toru Kamen Rider Amazon - Nakayashiki, Tetsuya & Nakamura, Bunya Kamen Rider Amazon (duble da motocicleta) - Kumasawa, Tushiaki Tachibana, Tobei - Kobayashi, Akiji Omamura, Masahiko - Yoji Matsuda Mogura Jùjin - Ozawa Shôji & Ishizuka Nobuyuki Voice of Mogura Jùjin (episódios 5 & 6) - Ryuji Enju Voice of Mogura Jùjin (episódios 7-20) - Keiken Mine Gorgos, the Ten-Faced Demon (episódios 1-14) - Ozawa, Shôji; Ishizuka, Nobuyuki, Yamada, Shigeru & Nakamura, Bunya Emperor Zero (episódios 15-24) - Nakata, Hirohisa Narrator - Naya, Gorô!




RESUMO DOS EPISÓDIOS DE FIVE FRANCE!






Episódio 01:

Antes de mais nada, ao começar assistir cada episódio, nos colocamos diante de uma das mais ridículas apresentações de produtoras já visto: O ator que interpreta o Red com um nariz de porco grunhindo. A Trilha sonora de Abertura (como já era de se esperar) foi montada a partir de “Choudenshi Bioman” de Takayuki Miyauchi. Esse primeiro episódio é muito ruim: O Roteirista montou um episódio para um sentai, até aí tudo bem, mas o problema é que não são Japoneses.

Então eles tentam imitar os “trejeitos” que somente os niporongos conseguem fazer naturalmente. Exemplos: Expressões Faciais, cutucões, Etc...Os inimigos parecem uma seita satânica em um fundo de garagem iluminada por um lampião velho e rodeados de gelo seco... (um toku que se preze tem que ter gelo seco). Sem contar que o “visual” dos inimigos é feio de doer de tão mal feito que é, até o Play Center faz melhor... Se nessa turma tem uma exceção (na verdade são duas), essa exceção é a Extasy e o Monstro do dia (esse último nem tanto). O mestre do Mal parece uma Cruza de Bruxa Morgana do Castelo Rá-tim-bum com uma Cantora de Ópera.

Bom, eles ainda não conseguem atuar muito bem, dão umas “viradas” repentinas, tipo: do nada, o modo da comunicação do Apartamento deles com o Professor, é um “Laptop” do final dos Anos 80 (da prá chamar aquilo de Laptop?). Ah tem o “ouí” que eles falam sempre após o Red pronunciar algo... O professor parece que passa todo dia em um “luau” antes ir trabalhar, porque só veste camisas estampadas por Baixo do Jaleco e esta Primeira versão da Margarine, que deveria ser um andróide, não é nada mais que uma mina coberta de recicláveis, eu sinceramente acho que deveriam destinar uma parte da verba do projeto para “instalar” uma prótese corretiva dentaria nela.

Os “Soldadinhos” do mal até que não ficaram tão ruins, eles falam “pulum- pulum” a todo instante. Tem um (d) efeito especial da hora que o monstro utiliza para abduzir a minazinha. Logo após aparece um cara com um uniforme no mínimo capenga (protótipo do Silver), pagando uma de “salvador da Pátria” e dá um couro na turma.

Logo, depois eles se transformam (e mostram o quão ruim está à coisa), logo aparece um uniforme estranhíssimo (o que nos lembra que é uma serie alternativa) dão uma surra na turma do mal, com armas que faz os monstros morram (só se for de dar risada) e chamam o France – robô que é uma Caixa de Sapatos com pernas; como em Bioman, o Robô é formado com apenas dois “veículos” (se é que podemos chamar assim...).

Outra coisa, que tenho que frizar é o físico: Japoneses são umas “tabuas”, Americanos só têm Braços e peitoral e os europeus na sua maioria (pelo menos os cinco francos) pança e bunda grande.Finalizando com o que eu achei o melhor deste episódio: o Tema de encerramento.

Episódio 02:

É um episódio mo mínimo interessante: Aqui há uma “evolução” no Visual da equipe e a historia é muito menos ruim, situação esta que diminui a cada episódio, além de que há uma troca (e um up-grade) da Extasy, a partir daqui é Interpretada pela Atriz Aurélie Maurice, que é a “suit-actress” do Yellow Baguette no 1º Episódio.

O Quartel do Mal parece que é dento de um “vácuo” e as fantasias tiveram uma melhora significativa. A série em si mostrou neste episódio o porquê veio. O que tinha de errado no episódio 01 aqui foi corrigido e melhorado aquelas armas ridículas nem em sonho existem mais.


Entretanto o Robô...Episodio 03: Em termos de produção mudou muito pouco em relação ao anterior, entretanto, sempre se tem algo a dizer. Exemplo: o Black Caminhando e se transformando sem a pose, sabe aqui também se vê aquele “mortal” que todos os sentais dão que se é filmado por Baixo.

As Armas Estão Muito Originais: Red. – Espada (Esse não ta não. Bom Afinal a Grande Maioria dos Sentais o Red Tem Uma Espada). Com Ela o Red. Dá um Ataque EspecialBlack – Duas facas medias de Corte único (tem uns desenhos muito loucos nelas). O Ataque Especial não poderia ser melhor: Ele Abre uma garrafa de Vinho e embebeda o monstro, que por sua vez enxerga dois blacks, que ataca duplamente.Blue – Uma espada Media de “dois gumes” – Estilo a ‘Blade Slice’ do Spielvan – o Blue vira uma bola de energia (azul, é claro) que para, para dar o ataque.Yellow – Um Bastão, que parece um Dardo Olimpico, da umas pancadas, nada mais.Pink – Inteligente, talvez a única que tenha a ver com a integrante: Pegaram um Esquadro (pra quem não sabe esquadro é uma régua em formato de triangulo, e na Construção pode ser usada para medir “quinas” de paredes) de Costura, colocaram um cabo e transformaram em uma “espada”. Muito Legal.

O Ataque Mortal (Na minha opinião) foi a copia mais bem aproveitada que eu já vi. Sinceramente se os Power Rangers tivessem um roteiro tão bem aproveitado, de repente não teria sido alvo de tanto ódio. Quanto ao Ataque os 05 ficam um ao lado do outro e dois deles se agacham, todos eles fazem círculos com os braços, com isso entra um efeito dos Aros olímpicos.

Aí eles batem e rebatem até o Red dar uma “Bicicleta” na bola de energia, que acerta o monstro. Cópia dos primeiros sentais.

Interessante!Episódio 04:

Esse Episódio é muito louco, pra começar o Akira Kushida Compôs e Canta o Tema de Abertura (Tá..... Se a gente comparar a canção mais fraca que já cantou para a Toei ainda é melhor que esta). A partir daqui a série passa a se chamar Shin Kenjushi France Five – Novos Mosqueteiros France Five. Os Uniformes estão em Nylon muito mais brilhantes e o Traje do Silver Esta em prata e dourado com símbolos em alusão a Equipe. Esse episódio começa com uma luta muito empolgante. É Sem sombra de dúvida o penúltimo Capítulo, pois isso fica visível com o decorrer do episódio, este que tenta contar a Historia do Red e do Silver (que já eram amigos) e o projeto France Five. Aparece também o “Zakaral” um inimigo mais forte que dá um trabalho para a equipe. Neste episódio a Pink tem um grande destaque junto com o silver e o red, chegando a trocar muitas vezes de trajes, imitando os sentais.

E sem Contar o Visual da França como Cenário. Se descobre que “Sofie” Filha do Professor e namorada do Red é raptada. E nos mostra um ataque duplo da Pink com o Silver que é uma dança.

Conclusão: Como já disse essa é uma série de altos e baixos. O último episódio foi lançado em 2004 e ainda não se tem previsão de quando chegará a um desfecho. A mudança do título foi algo que me deixou curioso, tenho a opinião (Essa opinião é minha) de que a Toei “solicitou” que se retirasse o “sentai” do título, talvez, por fazer parte do maior ganha-pão da empresa e ao ver que o negócio fluía... (até contrataram o Akira Kushida!!!), e isso pode ter sido o “balde de água fria” que desanimou o prosseguimento deste projeto que cada vez ficou melhor. Ou estão juntando uma verba para Montar um Canhão decente e um robô de computação gráfica e assim aumentar o nível!

terça-feira, 27 de maio de 2008

FRANCE FIVE!





O “France Five” é uma micro série que atualmente conta com somente quatro episódios cheios (eu disse cheios?), completamente marcada por altos e baixos.

Para prosseguir, é melhor que eu faça as apresentações, antes de vos levar a uma analise (sob minha ótica, é claro, sujeita a muitas alterações):Nome: Jushi Sentai France Five (Esquadrão dos Mosqueteiros France Five, posteriormente Shin Kenjushi France Five.

Integrantes (Antes devo dizer que junto da ”cor em inglês” sempre vai algo que “exalte”, o que na opinião da “produção”, a França tem de melhor):Red Fromage – (Nome Civil: Antoine Déchaume) – Fromage é um queijo tipicamente francês como inumeráveis queijos que lá existem.

Quanto ao Antoine é como um tradicional Líder de Sentai: Serio e aconselhador somente sorri quando a tarefa já está cumprida.Black Beaujolais – (Nome Civil: Thierry Durand) – Beaujolais é um tipo de vinho francês elaborado com a uva tinta Gamay. Esse Black me lembra o Change Griffon, mas, ele é muito “marrudo” e isso dá pra ver na cara (E nos faz também pensar o que esse cara ta fazendo neste tipo de produção?), ele pelo jeito luta (e muito) Tae-kwon-do.Blue Accordéon - (Nome Civil: Albert Dumas) – “Accordéon” por fazer alusão a musica tradicional francesa. Esse é o “blue” mais bocó que se tem noticia, eu sinceramente não consigo lembrar outro.

Se compararmos aos equivalentes azuis (dos sentais japoneses que passaram aqui) o que de longe se assemelha é o Go (Flashman, minha opinião).Yellow Baguette - (Nome Civil: Jean Pétri) – Bom, Baguete... ahn, o que se compra todo dia na padaria para se tomar o Café da manhã? Não precisa nem dizer, não é? Sinceramente esse “yellow” acha que é pegador... a bem da verdade achei uma idéia interessante, pois quando o “yellow” é homem nos sentais, fazem com que seja meio parado. (exemplos Goranger, Denjiman, Goggle Five).Pink à La Mode - (Nome Civil: Catherine Fontaine) – Para Completar Com uma Francesa muito Bonita que compra muito.

No começo achei meio bobo esse “vínculo” que deram a ela, mas, com o passar dos (poucos) episódios, isso foi sendo desenvolvido e transformado em uma boa idéia. Se eu tiver que comparar com alguma “Pink” sem duvida irei comparar com a “Pink-five” do Bioman, alias, diga-se de passagem, o France-Five é uma Homenagem deles que são fãs ao sentai de 84 e que foi lá na França como o Changeman aqui no Brasil.

Mas ela no episódio 04 é substituída, a personagem é a mesma, mas a atriz que a substitui é extremamente diferente da anterior, inclusive na atuação e personalidade que me lembra justamente à primeira “yellow-four” do Bioman, mais ativa.Silver Mousquetaire - (Nome Civil: Aramis Léclaire) – Sim o France Five também tem um sexto integrante. Esse seria interessante que passasse pela apreciação de vocês. Na irei fazer o comentário.PrólogoGlou Man Chou, “chefe” do Império Lexus deseja conquistar o Planeta Terra.

Enquanto isso, a Torre Eiffel gera uma barreira em torno da terra que impede que o Império envie seu exercito em massa. Glou Man Chou envia Guerreiros e monstros para a Terra para que destruam a Torre e assim permita uma invasão em larga escala.

Mais ele é sempre impedido por France Five!

Elenco:Os Heróis* Antoine Deschaumes/Red Fromage, interpretado por Sébastien Ruchet* Thierry Durand/Black Beaujolais, interpretado por Grégory Goldberg* Albert Dumas/Blue Accordéon, interpretado por Daniel Andreyev* Jean Pétri/Yellow Baguette, interpretado por Thomas Blumberg* Catherine Fontaine/Pink à la Mode,interpretado por Wendy Roeltgen, posteriormente por, Nolwenn Daste.

Aliados* Aramis Leclair/Silver Mousquetaire (1-4), interpretado por Grégoire Hellot* Professor Aristide Brugonde, interpretado por Tibor Clerdouet* Margarine, interpretado por Emilie Thore, posteriormente por, Clémence Perrot.

O Império Lexos* Glou Man Chou, interpretado por David Guélou* Extasy (1-4), interpretado por Nadège Bessaguet, posteriormente por, Aurélie Maurice.* Warduke, interpretado por Jean-Marc Imbert* Cancrelax, interpretado por Olivier Fallaix* Zakaral (4-5), interpretado por Patrick Giordano. Monstros* Hypnostreum (1)* Discostreum (2)* Toxicostreum (3)* Pyrostreum (4)Mechas* Jet Charlemagne : Fortaleza Voadora (???), carrega o “Falcon D'Artagnan” e o “Joan Of Arc Mont”.* “Falcon D'Artagnan” e “Joan Of Arc Mount”: Veiculos que se combiam para formar o France Robô.* “Machine Chanteclerc”: Silver Mousquetaire Mecha em forma de Galo de Metal.

GAMERA: GUARDIAN OF THE UNIVERSE!






Gamera: Guardian of the Universe

Durante um transporte de plutónio altamente radioativo o exército japonês detecta um acontecimento, no mínimo, estranho. Um atol move-se em direcção à frota naval nipónica em pleno Oceano Pacífico. Imediatamente foi dado o alerta para esta situação "anti-natura" e foram chamados dois especialistas, o primeiro-oficial Yoshinari Tonemori (Tsuyoshi Ihara) e o Dr. Naoya Kusinagi (Akira Onodera) para estudar o facto.

Ao mesmo tempo os habitantes da ilha de Himegami são alarmados por uma chamada telefónica do professor Hirata, um estudioso e ornitologista da ilha. Seguindo as pistas deixadas pelos 17 nativos desaparecidos, a Dra. Mayumi Nagamine (Shinobu Nakayama) e o Inspector Osako (Yukijiro Hotaru) descobrem os primeiros vestigios de um passáro-réptil pré-histórico a que chamam de Gyaos. No atol, uma equipa de militares encontra dois colares de pedra e uma outra com inscrições proféticas.

Um dos pendentes é oferecido à jovem Asagi Kusanagi, interpretada por Ayako Fujitani. à medida em que o filme avança, o pendente vai-se tornando vital para a relação entre Asagi e a tartaruga gigante. Quando a enorme tartaruga encontra Gyaos é chegado a hora da luta, onde todos ficam à espera para ver o combate e o resultado final.

Mas será Gamera um aliado dos humanos ou um inimigo? Com o exército mobilizado para parar ambos os monstros quem avançará para salvar a humanidade? Até aqui podemos achar que o argumento é igual a tantos outros kaiju (filmes com monstros), mas as semelhanças acabam mesmo aqui.

O excelente "script" escrito por Kazunori Ito e a direcção artistica de Shuske Kaneko fazem deste "Gamera - Guardian of the Universe" (1995) um dos melhores filmes de Kaiju dirigidos pelos estúdios Toho. Apesar de algumas cenas inspiradas em "Ghidarah The Three Headed Monster", "Jurassic Park", e "Godzilla vs. Mothra".

O guião escrito por Ito dá-nos um contexto ambiental e histórico de como apareceram estas criaturas que foram Criadas por uma civilização antiga. Embora Gamera proteja os seres humanos neste filme, o seu principal objectivo é a protecção da Terra.

Nesta luta de gigantes a humanidade quase que tem um papel secundário, apesar de terem alguma habilidade para interagir com os monstros. : Também os efeitos especiais criados por Shinji Higuchi são brilhantes. Ele consegue fazer com que Gamera tenha um olhar realístico e "humano". A escolha de Gyaos para ser o adversário de Gamera foi pelas suas anteriores aparições em outros filmes da tartaruga gigante. Infelizmente, Gyaos não teve o mesmo tratamento que Gamera e facilmente verificamos que a a ave pré-histórica não passa de uma mero fantoche. mesmo assim a animação deste monstro está com uma qualidade brutal e não é razão para afastar o espectador.

No elenco escolhido para este filme temos uma curiosidade, a jovem Ayako Fujitani que aqui interpreta o papel de Asagi Kusanagi e que também participou como actriz nas sequelas da tartaruga gigante, Gamera 2: Region shurai (1996) e Gamera 3: Iris kakusei (1999) é filha do actor Steven Seagal. Fujitani também é autora de um romance intitulado "Shiki-Jitsu" que teve direito a um filme realizado por Hideaki Anno (Neon Genesis Evangelion).

Com uma sonoridade bastante militarista, a banda sonora muito ao estilo dos filmes de Hollywood é eficaz e cumpre a sua função perfeitamente.

Estamos perante mais um filme clássico de Kaiju (filmes de monstros) por isso a recomenda-se este título para todos os fãs dos monstros japoneses ou mesmo para quem quer começar a dar os primeiros passos neste tipo de cinema.

Esperamos então que as palavras da jovem Asagi " (...) Ele voltará. Gamera vai voltar! (...)" se tornem realidade.