

O ano de 2008 completa exatamente, a infeliz marca de 10 anos desde o último lançamento de uma série Tokusatsu do gênero Metal Hero na TV japonesa. Até hoje, as causas do abandono da franquia por parte da TOEI, a maior produtora de seriados de ação do Japão, nunca foram totalmente explicadas, mas o que mais se especula a respeito, são os óbvios motivos financeiros que fazem a empresa nipônica se nortear atualmente, para produzir qualquer Tokusatsu ou Anime que seja em seus estúdios.
Os Metal Heroes (ou “Heróis Metálicos”) foram o terceiro gênero de Tokusatsu de maior sucesso produzido pela TOEI. A franquia começou a ser produzida logo após o estrondoso sucesso dos Super Sentais, e dos Kamen Riders, que já possuíam produção própria desde a década de 70. Os heróis metálicos tiveram uma proposta inicial de apresentar um estilo diferente de herói, que lutava sozinho e contava com a ajuda de poucos aliados para combater o mal. A fórmula foi bem sucedida em seus primeiros anos, e o impacto causado entre o público fã de seriados no Japão foi quase instantâneo. A temática das séries foi completamente diferente do que os Sentais apresentavam até aquele momento, e se identificava um pouco mais com os Kamen Riders, que de certa forma também eram guerreiros solitários.
Durante seus 17 anos de produção, os Metal Heroes puderam experimentar diversos tipos de seriados, que abordaram temáticas das mais diversas, desde policiais vindos do espaço, até mesmo ninjas. Por isso, o gênero é dividido em subgêneros, para melhor análise histórica dos seriados e do sucesso da franquia. Basicamente, os subgêneros dos Metal Heroes podem ser classificados em: Trilogia dos Policiais do Espaço (Utchuu Keiji), Space Heroes, Individual Heroes, Trilogia dos Rescue Heroes, Police Heroes, e as séries B-Figther. Neste artigo, irei abordar um pouco cada subgênero, e recordar assim um pouco da história desta franquia bem sucedida do Tokusatsu mundial.
Os Metal Heroes começaram sua trajetória no ano de 1982, com o lançamento da Trilogia dos Policiais do Espaço (Utchuu Keiji). A trilogia contava a história da Policia Espacial, que combatia criminosos galácticos em vários planetas do universo. O primeiro policial do espaço produzido pela TOEI foi Gyaban, e o sucesso da série foi quase imediato. A série rendeu boa audiência em Tóquio, o que fez a empresa rapidamente produzir sua seqüência em 1983, Sharivan. O sucesso de Sharivan foi estrondoso, principalmente devido as constantes aparições de Gyaban ao longo de sua série (os chamados “Crossovers”). A TOEI viu que os Metal Heroes rendiam bons lucros, e decidiu “esticar” ainda mais a trama da Policia Espacial. Assim, em 1984, era exibido na TV japonesa Scheider, encerrando a Trilogia dos Policiais do Espaço. O orçamento usado em Scheider foi altíssimo para os padrões TOEI da época, mas a série não rendeu o sucesso esperado, se tornando o primeiro fracasso dos Metal Heroes. Ainda assim, a empresa cogitou a produção de um quarto Metal Hero, o que foi abandonado após a total rejeição dos fãs, ao enredo dos Policiais do Espaço que já estava desgastado.
Gyaban (1982) e Sharivan (1983): Sucesso Gigantesco e Febre em Tóquio.
Em 1985, a TOEI precisava de algo novo para prosseguir a produção dos Metal Heroes. O subgênero dos Policiais do Espaço já estava desgastado depois do sucesso de Gyaban e Sharivan e do fracasso de Scheider, no ano anterior. Surgiram então os Space Heroes, heróis vindos de outros planetas do espaço, mas sem ligação nenhuma com a policia espacial. As séries Space Hero também não tinham ligação entre si, como suas antecessoras. O primeiro Space Hero produzido pela TOEI foi Jaspion, que assim como Scheider, não teve grande sucesso em Tóquio, em boa parte por ter tido um baixo orçamento (já que o investimento de Scheider quase esgotou os cofres da TOEI), e por se parecer demais com os antigos policiais do espaço. Em 1986, foi produzido Spielvan, que como Jaspion também não emplacou.
Scheider (1984), Jaspion (1985) e Spielvan (1986). As 3 séries foram decepções de audiência no Japão, mas algumas emplacaram no Brasil, como Jaspion.
1987 chegou e a TOEI decidiu abandonar a temática espacial e investir em Metal Heroes diferentes. Surgiram então os Individual Heroes, heróis com histórias diversas, e sem nenhuma ligação entre si. Assim, foram exibidos em Tóquio, Metalder (1987), o guerreiro máquina programado para combater o Imperador Neroz; Jiraiya (1988), o guerreiro-ninja protetor de “Paco”; e Jiban (1989), o policial de aço que combatia o crime e a organização Biolon. As 3 séries tiveram boa receptividade e audiências melhores que Jaspion e Spielvan.
Os anos 90 trouxeram ainda mais mudanças entre os Metal Heroes. Em 1990, estréia no Japão, Winspector, uma série voltada para o cotidiano japonês, e mostrando um estilo diferente de herói, que cuidava do Resgate e Solução de problemas da população japonesa. Começava então a segunda Trilogia dos Metal Heroes: os chamados Rescue Heroes (ou “Heróis de Resgate”), que formavam esquadrões de apoio e salvamento.
Os Metal Heroes (ou “Heróis Metálicos”) foram o terceiro gênero de Tokusatsu de maior sucesso produzido pela TOEI. A franquia começou a ser produzida logo após o estrondoso sucesso dos Super Sentais, e dos Kamen Riders, que já possuíam produção própria desde a década de 70. Os heróis metálicos tiveram uma proposta inicial de apresentar um estilo diferente de herói, que lutava sozinho e contava com a ajuda de poucos aliados para combater o mal. A fórmula foi bem sucedida em seus primeiros anos, e o impacto causado entre o público fã de seriados no Japão foi quase instantâneo. A temática das séries foi completamente diferente do que os Sentais apresentavam até aquele momento, e se identificava um pouco mais com os Kamen Riders, que de certa forma também eram guerreiros solitários.
Durante seus 17 anos de produção, os Metal Heroes puderam experimentar diversos tipos de seriados, que abordaram temáticas das mais diversas, desde policiais vindos do espaço, até mesmo ninjas. Por isso, o gênero é dividido em subgêneros, para melhor análise histórica dos seriados e do sucesso da franquia. Basicamente, os subgêneros dos Metal Heroes podem ser classificados em: Trilogia dos Policiais do Espaço (Utchuu Keiji), Space Heroes, Individual Heroes, Trilogia dos Rescue Heroes, Police Heroes, e as séries B-Figther. Neste artigo, irei abordar um pouco cada subgênero, e recordar assim um pouco da história desta franquia bem sucedida do Tokusatsu mundial.
Os Metal Heroes começaram sua trajetória no ano de 1982, com o lançamento da Trilogia dos Policiais do Espaço (Utchuu Keiji). A trilogia contava a história da Policia Espacial, que combatia criminosos galácticos em vários planetas do universo. O primeiro policial do espaço produzido pela TOEI foi Gyaban, e o sucesso da série foi quase imediato. A série rendeu boa audiência em Tóquio, o que fez a empresa rapidamente produzir sua seqüência em 1983, Sharivan. O sucesso de Sharivan foi estrondoso, principalmente devido as constantes aparições de Gyaban ao longo de sua série (os chamados “Crossovers”). A TOEI viu que os Metal Heroes rendiam bons lucros, e decidiu “esticar” ainda mais a trama da Policia Espacial. Assim, em 1984, era exibido na TV japonesa Scheider, encerrando a Trilogia dos Policiais do Espaço. O orçamento usado em Scheider foi altíssimo para os padrões TOEI da época, mas a série não rendeu o sucesso esperado, se tornando o primeiro fracasso dos Metal Heroes. Ainda assim, a empresa cogitou a produção de um quarto Metal Hero, o que foi abandonado após a total rejeição dos fãs, ao enredo dos Policiais do Espaço que já estava desgastado.
Gyaban (1982) e Sharivan (1983): Sucesso Gigantesco e Febre em Tóquio.
Em 1985, a TOEI precisava de algo novo para prosseguir a produção dos Metal Heroes. O subgênero dos Policiais do Espaço já estava desgastado depois do sucesso de Gyaban e Sharivan e do fracasso de Scheider, no ano anterior. Surgiram então os Space Heroes, heróis vindos de outros planetas do espaço, mas sem ligação nenhuma com a policia espacial. As séries Space Hero também não tinham ligação entre si, como suas antecessoras. O primeiro Space Hero produzido pela TOEI foi Jaspion, que assim como Scheider, não teve grande sucesso em Tóquio, em boa parte por ter tido um baixo orçamento (já que o investimento de Scheider quase esgotou os cofres da TOEI), e por se parecer demais com os antigos policiais do espaço. Em 1986, foi produzido Spielvan, que como Jaspion também não emplacou.
Scheider (1984), Jaspion (1985) e Spielvan (1986). As 3 séries foram decepções de audiência no Japão, mas algumas emplacaram no Brasil, como Jaspion.
1987 chegou e a TOEI decidiu abandonar a temática espacial e investir em Metal Heroes diferentes. Surgiram então os Individual Heroes, heróis com histórias diversas, e sem nenhuma ligação entre si. Assim, foram exibidos em Tóquio, Metalder (1987), o guerreiro máquina programado para combater o Imperador Neroz; Jiraiya (1988), o guerreiro-ninja protetor de “Paco”; e Jiban (1989), o policial de aço que combatia o crime e a organização Biolon. As 3 séries tiveram boa receptividade e audiências melhores que Jaspion e Spielvan.
Os anos 90 trouxeram ainda mais mudanças entre os Metal Heroes. Em 1990, estréia no Japão, Winspector, uma série voltada para o cotidiano japonês, e mostrando um estilo diferente de herói, que cuidava do Resgate e Solução de problemas da população japonesa. Começava então a segunda Trilogia dos Metal Heroes: os chamados Rescue Heroes (ou “Heróis de Resgate”), que formavam esquadrões de apoio e salvamento.
Em 1991, Solbrain e em 1992 Exceedraft formaram o trio de resgate dos Metal Heroes. A audiência das séries foi razoável, sendo considerada boa em Winspector e diminuindo em suas seqüências.
Rescue Heroes: Winspector em 1990, e Exceedraft (1992),
marcaram uma nova era entre os Metal Heroes, com heróis de resgate e salvamento.
Em 1994, a temática policial continuou em evidência, mas os Metal Heroes passaram de equipes de resgate para esquadrões policiais propriamente ditos, com maior autoridade e um pouco mais de ação e energia em suas investidas. Esse período ficou conhecido como Police Heroes (Heróis Policiais), e foi representado por apenas 2 Tokusatsus: Janperson (1993) e Blue Swat (1994). O sucesso mediano de ambas as séries fez a TOEI começar a pensar se realmente valia a pena prosseguir com a produção de Metal Heroes. Estava claro que os Metal Heroes estavam em queda há mais de 5 anos.
Os anos que se seguiram, foram os últimos dos heróis metálicos na TV japonesa, e marcaram a era B-Fighter, heróis baseados em tecnologia e poderes de Insetos para combater poderosos alienígenas. B-Figther (1995) e B-Fighter Kabuto (1996) foram as duas séries representantes desse subgênero. O sucesso foi discreto, e comprovou que os Metal Heroes já não faziam o mesmo sucesso entre os fãs, como fizeram até o ínício dos anos 90. Isso fez com a TOEI numa última tentativa de resgatar a franquia dos Metal Heroes, voltasse as produções para o público mais infantil, com histórias mais simples e menos dramáticas. Assim, foi produzido em 1997, Kabutack, e em 1998, Robotack, que contava a história de um cão-robô que também era um detetive. Foi a última produção oficial de um Metal Hero. No ano seguinte (1999), a TOEI aposentou a franquia dos Metal Heroes e decidiu investir mais no Super Sentai, gênero que voltou a se reerguer nos anos seguintes.
No Brasil, os Metal Heroes foram incontestavelmente os heróis de maior popularidade na TV, durante o auge do Tokusatsu no final dos anos 80 na TV aberta. A partir da febre de Jaspion em 1988, muitas outras séries foram exibidas pela extinta TV Manchete e em outros canais abertos como a TV Bandeirantes, a TV Globo e a CNT Gazeta. Podemos destacar como sucessos na TV nacional, Jiban, Jiraiya, e Sharivan, além é claro das exibições de Gyaban, Scheider e Metalder. Muitos fãs brasileiros de Tokusatsu acreditam que os Metal Heroes tenham sido incorporados ao gênero Kamen Rider, que atualmente possuem um verdadeiro arsenal de armas e equipamentos metálicos e tecnológicos pertencentes ao antigo subgênero. Todavia isso nunca foi confirmado pela TOEI.
Recentemente, foi divulgado em Tóquio, a produção de uma Série Tokusatsu nos mesmos moldes dos Rescue Heroes Winspector e Solbrain. A série se chama-se Tomica Hero Rescue Force e está sendo produzida pelos mesmos criadores da série Ryukkendo, que já estreiou no Japão. Seria mais uma esperança para os fãs dos Metal Heroes, que não acompanham há mais de 10 anos, nenhum lançamento desse gênero tão querido e popular entre os fãs brasileiros de seriados japoneses.
Rescue Heroes: Winspector em 1990, e Exceedraft (1992),
marcaram uma nova era entre os Metal Heroes, com heróis de resgate e salvamento.
Em 1994, a temática policial continuou em evidência, mas os Metal Heroes passaram de equipes de resgate para esquadrões policiais propriamente ditos, com maior autoridade e um pouco mais de ação e energia em suas investidas. Esse período ficou conhecido como Police Heroes (Heróis Policiais), e foi representado por apenas 2 Tokusatsus: Janperson (1993) e Blue Swat (1994). O sucesso mediano de ambas as séries fez a TOEI começar a pensar se realmente valia a pena prosseguir com a produção de Metal Heroes. Estava claro que os Metal Heroes estavam em queda há mais de 5 anos.
Os anos que se seguiram, foram os últimos dos heróis metálicos na TV japonesa, e marcaram a era B-Fighter, heróis baseados em tecnologia e poderes de Insetos para combater poderosos alienígenas. B-Figther (1995) e B-Fighter Kabuto (1996) foram as duas séries representantes desse subgênero. O sucesso foi discreto, e comprovou que os Metal Heroes já não faziam o mesmo sucesso entre os fãs, como fizeram até o ínício dos anos 90. Isso fez com a TOEI numa última tentativa de resgatar a franquia dos Metal Heroes, voltasse as produções para o público mais infantil, com histórias mais simples e menos dramáticas. Assim, foi produzido em 1997, Kabutack, e em 1998, Robotack, que contava a história de um cão-robô que também era um detetive. Foi a última produção oficial de um Metal Hero. No ano seguinte (1999), a TOEI aposentou a franquia dos Metal Heroes e decidiu investir mais no Super Sentai, gênero que voltou a se reerguer nos anos seguintes.
No Brasil, os Metal Heroes foram incontestavelmente os heróis de maior popularidade na TV, durante o auge do Tokusatsu no final dos anos 80 na TV aberta. A partir da febre de Jaspion em 1988, muitas outras séries foram exibidas pela extinta TV Manchete e em outros canais abertos como a TV Bandeirantes, a TV Globo e a CNT Gazeta. Podemos destacar como sucessos na TV nacional, Jiban, Jiraiya, e Sharivan, além é claro das exibições de Gyaban, Scheider e Metalder. Muitos fãs brasileiros de Tokusatsu acreditam que os Metal Heroes tenham sido incorporados ao gênero Kamen Rider, que atualmente possuem um verdadeiro arsenal de armas e equipamentos metálicos e tecnológicos pertencentes ao antigo subgênero. Todavia isso nunca foi confirmado pela TOEI.
Recentemente, foi divulgado em Tóquio, a produção de uma Série Tokusatsu nos mesmos moldes dos Rescue Heroes Winspector e Solbrain. A série se chama-se Tomica Hero Rescue Force e está sendo produzida pelos mesmos criadores da série Ryukkendo, que já estreiou no Japão. Seria mais uma esperança para os fãs dos Metal Heroes, que não acompanham há mais de 10 anos, nenhum lançamento desse gênero tão querido e popular entre os fãs brasileiros de seriados japoneses.
Um comentário:
como é o nome desse ultimo metal hero?
Postar um comentário